Não sei quem chegou primeiro:
o fio branco –
aquele intruso que se perde na bagunça da sua franja negra desarrumada – ou a ruga,
que forma o princípio de um rio no seu rosto, onde, um dia, sua história haverá de desaguar, sem mágoas.
Ambos te completam, te dão um ar de vida e me dão a esperança que a sua estética não é estática.
É encantador contemplar o seu futuro chegar e saber que você não é perfeita e vai embranquecer como a neve mais fria, e vai enrugar como o tempo mais cruel,
e vai murchar como as flores mais bonitas.
E vai marchar – fria, cruel e bonita – com a franja desarrumada feito a primeira infância e as rugas enfileiradas feito o último destino.
o fio branco –
aquele intruso que se perde na bagunça da sua franja negra desarrumada – ou a ruga,
que forma o princípio de um rio no seu rosto, onde, um dia, sua história haverá de desaguar, sem mágoas.
Ambos te completam, te dão um ar de vida e me dão a esperança que a sua estética não é estática.
É encantador contemplar o seu futuro chegar e saber que você não é perfeita e vai embranquecer como a neve mais fria, e vai enrugar como o tempo mais cruel,
e vai murchar como as flores mais bonitas.
E vai marchar – fria, cruel e bonita – com a franja desarrumada feito a primeira infância e as rugas enfileiradas feito o último destino.
[ trecho de O último destino; antônio] Da página de Eu me chamo Antônio
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