segunda-feira, março 24, 2014

Da Doce arte de ser MULHER




Ela passou o primeiro dia empacotando todos os seus pertences em caixas, engradados e malas.

No segundo dia chamou os homens da transportadora que levaram a mudança.

No terceiro ela se sentou pela última vez na bela mesa da sala de jantar, à luz de velas, uma música suave e se deliciou com camarões, um pote de caviar e um garrafa de Chardonnay.

Quando terminou, foi a cada um dos aposentos e colocou alguns pedaços de casca de camarão, besuntados com caviar, nas cavidades dos varais das cortinas.

Depois ela limpou a cozinha e se foi.

Quando o marido retornou com a nova namorada, tudo estava um brinco nos primeiros dias.

Depois, pouco a pouco, a casa começou a feder.

Eles tentaram de tudo: limpando, lavando e arejando a casa.

Todas as aberturas de ventilação foram verificadas à procura de possíveis ratos mortos e os tapetes foram limpos com vapor.

Desodorantes de ar e ambiente foram pendurados em todos os lugares.

A empresa de combate a insetos foi chamada para colocar gás em todos os encanamentos. Durante alguns dias tiverem de sair da casa e, no fim, ainda tiveram de pagar para substituir o caríssimo carpete de lã.

Nada funcionou!

As pessoas pararam de visitá-los.

Os funcionários das empresas de consertos se recusavam a trabalhar na casa.

A empregada se demitiu.

Finalmente eles não suportavam mais o fedor e decidiram se mudar.

Um mês depois, apesar de terem reduzido o valor em 50%, não conseguiram um comprador para a casa fedorenta.

A notícia se espalhava e nem mesmo corretores de imóveis locais retornavam as ligações.

Então tiveram de fazer um grande empréstimo no banco para comprar uma casa nova.

A ex-esposa ligou para o ex-marido e perguntou como andavam as coisas.

Ele disse a ela o martírio da casa podre.

Ela escutou pacientemente e disse que sentia muitas saudades da casa antiga e que estaria disposta a reduzir a parte que lhe caberia do acordo de separação dos bens em troca da casa.

Sabendo que a ex-mulher não tinha ideia de como estava o fedor, ele concordou com um preço que era cerca de 1/10 do que valeria a casa. Mas só se ela assinasse os papéis naquele dia mesmo.

Ela concordou e em menos de uma hora os advogados dele entregavam os documentos.

Uma semana depois, o homem e sua namorada assistiam, com um sorriso malicioso, os homens da mudança empacotando tudo para levar para a nova casa, inclusive os varais das cortinas!



PS: Rááá... Adoro esse texto
 O texto não é meu. Recebi por email  . Se alguém souber quem é o autor, me avisa que dou os créditos!

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