domingo, maio 24, 2009

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Gente fina
Martha Medeiros


Gente fina é aquela que é tão especial que a gente nem percebe se é
gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa.

Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação.

Todos a querem por perto.

Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões quando necessário.

É simpática, mas não bobalhona.

É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e erros: sabe
transgredir sem agredir.

Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana. Te ajuda, mas
permite que você cresça sozinho.

Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar.

Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de
beira de estrada e num castelo no interior da Escócia.

Gente fina não julga ninguém – tem opinião, apenas. Um novo começo de
era, com gente fina, elegante e sincera. O que mais se pode querer?

Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como
o próprio nome diz, não engrossa.

Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros.

Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.

Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na
balança, é quem faz a diferença.

segunda-feira, maio 18, 2009





Felicidade

Quando terminar este projeto vou poder ser feliz!
Quando isso passar, vou estar bem!
Quando atingir minha meta vou relaxar, ficar em paz!
Nadar no Oceano é se posicionar, saber de onde
estão vindo as ondas. Talvez o que a vida está
pedindo seja algo completamente diferente
do que você foi treinado para fazer.
Sucesso no Oceano depende de esforço e posicionamento.
Pegue a onda precisa. O objetivo do surfista é
aproveitar o percurso, aproveitar a onda.
O que vier, aproveite.
Não adie sua felicidade.

Brian Bacon

terça-feira, maio 05, 2009

Dia das mães
Homenagem ao
DIA DAS MÃES

INSTINTO MATERNO
(Djalma Chaves)

Obsevando aquela jovem mulher,
que embala nos braços o filho
e o aconchega sobre os fartos seios.
Parece-me, que aquele instante de ternura,
retrata uma valiosa tela sem moldura,
pintada pelas talentosas mãos da natureza;
tal o conteúdo de magia e beleza.

O pequenino se acomoda nesse abraço,
que de tão quieto seu respirar não fole.
Não quer perder esse momento de ternura,
e tranquilo em seu berço ingênito dorme.
Enquanto mamãe goza instantes de ventura,
de poder tê-lo ainda em seus braços.

A jovem mãe, agora lhe deita o seio,
e a cria encontra o bico intumescido
da fonte lactante daquele peito quente.
Com que satisfação ele suga o leite nutrido,
cujo mamilo, às vezes lhe escapa o zelo.
E nesse enlevo, como quizesse se esconder,
contorcendo-se, suavemente volta adormecer.

Todo encanto dessa cena Santa,
esta gravado em nossas lembranças.
Qual de nós não foi essa criança,
que a mãe embalou em seu regaço,
aqueceu no frio com seus fortes braços
e sangrou o peito cheia de esperança?

Qual de nós não sugou o leite quente
dos seios fecundos da mãe que o amou?
Ainda hoje me sinto aquela criança. Oh mãe!
Que seus braços fortes embalou.
Rezo por ti, em preces que a fé alcança,
mãe que a vida um dia em mim soprou.
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